Apesar do branco da novíssima sala no Centro de Treinamento Pedro Antonio Ribeiro da Silva, quem garante a paz e a harmonia no local é Abel Braga. Mais do que treinador e ídolo do clube, Abelão é, neste momento, o mais ferrenho defensor do Fluminense. Sentado em sua cadeira, atrás de uma mesa de vidro, ele sorri ao falar sobre a formação tática de sua equipe, mostra sinceridade ao comentar as dificuldades financeiras e só franze a testa ao falar de uma negociação não concretizada. Sem meias palavras enquanto mexe nos botões encarnados de sua prancheta e com alguns palavrões, o comandante não foge das perguntas. Mas sabe que só vai conseguir resgatar a alma do time tricolor – como prometeu em sua apresentação – com a torcida ao seu lado.
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No dia em que a morte do tricampeão completa 30 anos, técnico disse que memória do piloto o faz recordar de momentos em família, além de tratar o brasileiro como inspiração
02.05.24 às 17:22h