Lateral-direito na sua época de jogador, Abel Ferreira se viu obrigado a abandonar os gramados aos 30 anos, quando teve uma séria lesão no joelho. Pendurava as chuteiras no Sporting, mas já iniciava uma nova etapa na carreira no próprio clube, assumindo o cargo de auxiliar técnico da equipe sub-19, em 2011. E logo sagrou-se campeão nacional da categoria. Dois anos depois, era promovido ao time B. Em 2015, recebeu o convite do Braga – outro clube que também já havia defendido como jogador – para ser técnico da equipe B. Enfim, em 2017, a primeira chance de ser o treinador principal de um time profissional. E logo fez história no clube, com o recorde de pontos alcançados na temporada 2017/2018 (75 pontos), além do recorde de gols marcados (101) e de vitórias (33) numa mesma época. Em julho de 2019, teria sua primeira experiência fora de Portugal, ao assumir o comando do PAOK. Após pouco mais de um ano no futebol grego, foi anunciado como técnico do Palmeiras. E o sucesso foi arrebatador. Depois de pouco mais de um ano no futebol brasileiro, já tinha conquistado o bicampeonato da Libertadores e o título da Copa do Brasil, suas primeiras taças como treinador. Já em três anos e meio de clube, uma marca difícil de se ver no futebol, um total de dez títulos, igualando-se a Oswaldo Brandão como o treinador com mais conquistas pelo clube. Para muitos, já o maior técnico de toda a história do Palmeiras.