Como todo garoto que sonha em ser jogador de futebol, já aos 8 anos de idade Antônio Carlos entrava para a escolinha do Damila, em Coelho Neto, onde morava. Mas não demoraria a ir tentar a sorte no Fluminense. Após três dias de testes em Xerém, foi aprovado para jogar como meia. Porém, já vivia um drama naquela época: era um dos mais baixos do elenco. Apesar de ter ganho alguns títulos na base, acabaria sendo mandado embora por conta da altura. Foi para o Audax, onde começou a crescer e a se destacar. Como o clube do Rio não disputava a Copa São Paulo de Futebol Júnior, foi para o coirmão paulista. Lá, até durante um amistoso, já como zagueiro, o time goleou o Corinthians, Marcelinho Paulista o viu atuar, gostou e o levou para o Timão. Depois de boas atuações na Copa BH, o empréstimo virou compra e sua vida no mundo da bola praticamente começava ali. Na final da Copinha de 2012, inclusive, foi o herói do título ao marcar os gols da vitória de 2 a 1 justamente sobre o Fluminense. Tite logo o alçaria aos profissionais – época em que servia a seleção brasileira sub-20. Fez apenas três jogos no time de cima e acabou sendo emprestado ao Oeste para a disputa do Paulistão 2013. Foi muito bem e Tite o pediu de volta. Foi quando, infelizmente, sofreu uma lesão de menisco. Recuperado, acabou sendo emprestado ao Avaí e ajudou a reconduzir o clube à Série A do Brasileiro. Com o destaque, chamou a atenção do Flamengo. Mas, sem espaço devido à chegada de outros zagueiros, como Juan, poucos meses depois seguiu para a Ponte Preta, ainda em 2016. Com Eduardo Baptista no comando da Macaca, o time quase chegou a Libertadores. No ano seguinte, o treinador seguiu para o Palmeiras e levou Antônio Carlos junto. E no Verdão ficou de 2017 a 2020, sendo campeão brasileiro em 2018. Até se transferir para os Estados Unidos, onde defendeu o Orlando City por três anos e conquistou uma US Open Cup. Em janeiro de 2024, retornava ao Fluminense, onde tudo começou.