A mãe ficou com o coração apertado quando viu o filho Éder deixar o Tocantins aos 12 anos para correr atrás do sonho de ser jogador. Partiu para o interior de Minas Gerais, onde foi jogar num time de empresários. Depois de dois anos, chegou ao infantil do América-MG. No ano seguinte, em 2010, seguiu para o Bahia, onde ficou por oito anos (quatro na base e quatro no profissional). Entre os títulos, a Copa do Nordeste de 2017. Em 2018, foi contratado pelo Novorizontino para disputar o Paulistão e, depois disso, se transferiu para o Athletico-PR. Em 2019, disputava a Série B do Brasileiro pelo Sport. As duas temporadas seguintes foram com a camisa do Atlético-GO, com o título goianiense em 2020 e a melhor campanha da história do clube no Brasileirão, em 2021, além da inédita disputa da Copa Sul-Americana. Até reaparecer no América-MG em 2022. O curioso é que Éder só foi virar zagueiro já no profissional. Na base, sempre jogou no meio de campo. No juvenil, era camisa 10 e, depois, o 8 tradicional, segundo volante. Nos juniores, recuou um pouco mais e se tornou primeiro volante. Ao subir para o profissional, no Bahia, chegou a fazer dez partidas como lateral-direito, até um novo treinador assumir e perguntar a ele se não jogaria de zagueiro para completar o coletivo. Deu conta do recado e se perpetuou na posição. Sua técnica e habilidade, portanto, vêm “de berço”, das suas origens em campo.