Como jogador, fez carreira como zagueiro, iniciando na base do Caxias. Após seis temporadas no clube gaúcho, foi emprestado para o Botafogo, pelo qual conquistou o Campeonato Carioca de 1997. Quando retornou para o Caxias, à época comandado por Tite, o clube ganhou o primeiro Gauchão de sua história, em 2000, derrotando o Grêmio de Ronaldinho Gaúcho. Foi quando despertou o interesse do Palmeiras de Luiz Felipe Scolari, onde foi campeão da Copa dos Campeões. Ali nascia uma amizade e admiração que renderiam uma parceria no futuro, inclusive em Portugal, onde Paulo Turra atuou como jogador em dois clubes e Felipão foi treinador da seleção portuguesa. Como atleta, Paulo Turra disputou as principais competições de clubes na América do Sul (Libertadores e Mercosul) e na Europa (Champions League e Taça UEFA). No seu retorno ao Brasil, encerrou a carreira de jogador em 2007, iniciando sua vida à beira do campo no ano seguinte, como auxiliar-técnico do Novo Hamburgo. Em 2009, no próprio clube da serra gaúcha, já tinha sua primeira oportunidade como treinador. Depois de sete anos e o trabalho em outras dez equipes, tornou-se auxiliar de Felipão ao lado de Murtosa no Guangzhou Evergrande, quando conquistaram a Superliga Chinesa e a Supercopa da China, na temporada 2017. Ainda trabalhou com Felipão no Palmeiras, sendo campeão brasileiro em 2018, no Cruzeiro, no Grêmio e no Athletico Paranaense. No início de 2023, após a aposentadoria do amigo e referência, foi anunciado como treinador principal do Furacão, sendo campeão paranaense invicto. No mesmo ano, ainda treinou Santos e Vitória de Guimarães, de Portugal. O problema é que, pela UEFA não reconhecer a Licença PRO CONMEBOL adquirida em 2018, ficou por pouco tempo na Europa.