Natural do Rio de Janeiro, formado em Educação Física pela Universidade Castelo Branco, Zé Ricardo começou cedo no futebol. Mas o pontapé inicial se deu nas quadras. Em 1992, aos 21 anos, já era treinador da categoria sub-17 do futsal do Vila Isabel. Com o bom trabalho realizado, não demorou a se tornar referência, logo passando por Vasco e Botafogo. Até chegar ao Flamengo em 1998, onde conquistou títulos e ajudou a revelar muitos atletas para o próprio futsal e também para o campo. Foi ter sua primeira experiência no campo no próprio Rubro-Negro, em 2006, à frente da equipe sub-13. No mesmo ano, ainda chegou a treinar um time sub-20 de futsal na Itália, aproveitando sua cidadania, mas não demorou a retornar ao Brasil e ao futebol de campo. Para não largar mais. Teve nova oportunidade na base do Flamengo e do Sendas até iniciar sua carreira no profissional. Em maio de 2016, meses depois de conquistar o título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, assumiu como interino o time principal do Flamengo, após Muricy Ramalho deixar o clube com problemas de saúde. Estreou na quarta rodada do Brasileiro daquele ano, com uma vitória sobre a Ponte Preta, fora de casa. Não demorou a ser efetivado e a ganhar a confiança de todos, levando o time ao terceiro lugar no campeonato e ao título carioca no ano seguinte. Pela boa temporada, chegou a ser apontado como o 10º melhor técnico do ranking mundial. Em 2017, completou um ano à frente do time com o excelente aproveitamento de 66,1%. Chegou a se tornar o treinador com mais jogos no Brasil em uma única passagem no século XXI. Até ser desligado, em agosto de 2017. No mesmo mês, já era anunciado pelo Vasco. Sua estreia também se deu pelo Brasileiro e com nova vitória de 1 a 0, sobre o Grêmio. Levou o time a uma série invicta de 11 partidas, a segunda maior da história do clube na era do Brasileiro dos pontos corridos, classificando o time para a Libertadores, o que não acontecia há seis anos. Deixou o Vasco em junho de 2018. No vice-campeonato carioca, foi eleito o melhor técnico do Estadual. Em agosto, aceitou convite do Botafogo, classificou o time para a Copa Sul-Americana e ficou até abril de 2019. Em agosto, foi contratado pelo Fortaleza. Meses depois, porém, já assumia o Internacional para as rodadas finais do Brasileiro, conquistando, mais uma vez na carreira, uma vaga na Libertadores. Até que, em junho de 2021, foi contratado pelo Qatar SC, sua primeira experiência internacional como treinador de futebol. Em dezembro, retornava ao Vasco. Em junho de 2022, com o time vice-líder do Brasileiro da Série B e único invicto dentre os clubes de todas as séries do Brasil, aceitou proposta do Shimizu S-Pulse, do Japão, e partiu para um novo desafio. De volta ao Brasil, acertou com o Cruzeiro em setembro de 2023. No fim do mesmo ano, já era anunciado como novo técnico do Goiás.