Poucos segundos depois de Alexandre Gallo ter atendido o telefone, no contato feito pela reportagem do DIÁRIO, a ligação caiu. Na tentativa seguinte, o problema não se repetiu e o papo rolou soltou, por quase uma hora.
“Desculpe, eu estava com o meu filho atualizando os dados do meu perfil na Wikipédia (espécie de biblioteca pública virtual). Tinha muita coisa errada, ali, mas, agora, pode consultar quando quiser, porque ficou tudo certinho”, explicou.
Gallo é esse cara metódico. Tem na ponta da língua os números que cercam a carreira de treinador, que começou em 2004, no Vila Nova-GO. O último clube foi o Náutico, no ano passado. Agora, ele aguarda por uma proposta.
O auge foi trabalhar com a base na seleção brasileira. O auge e a frustração. Pouco mais de um ano antes da Olimpíada do Rio-2016, foi demitido. Com números invejáveis: à frente da equipe, somava 31 jogos, com 24 vitórias e sete empates. Nehuma derrota. Seis títulos conquistados em seis torneios disputados.
Na entrevista a seguir, ele conta tudo. Os bastidores da saída e por que é muito difícil, na opinião dele, ser técnico de futebol no Brasil.