Gostaria de esclarecer algumas coisas que estão sendo veiculadas como motivos da minha demissão do Grêmio.
É importante frisar que fui contratado para trabalhar com a equipe profissional do Grêmio. Participei da escolha do Renato Gaúcho como novo treinador da equipe. E, um dos principais objetivos da minha contratação, era harmonizar o ambiente do vestiário. Hoje, a união do elenco é uma das principais forças do time, campeão da Copa do Brasil 2016, e com excelentes campanhas no Brasileiro 2016 (vice-campeão), Libertadores 2017 (classificado para as quartas de final), Copa do Brasil 2017 (semifinalista) e Brasileiro 2017 (atual segundo colocado).
Gostaria de deixar claro também, que o trabalho com a base foi uma sugestão minha, pelo amor que tenho ao Grêmio e pelo prazer em ajudar o clube. Isso tudo, fora do contrato, sem remuneração alguma. A base não era uma obrigação minha. Participava sempre que tinha tempo, por vontade própria, e apresentava projetos. Um deles, aliás, antes da minha demissão, já tinha a assinatura do presidente.
Sempre estive presente aos treinamentos, assistindo de fora do campo, já que das quatro linhas para dentro quem mandava era o Renato, sem a minha intromissão. Assistir aos treinos e jogos e analisa-los era uma das minhas funções.
Nas concentrações também sempre estive presente. Assistia as palestras, vídeos, fazia as refeições com os atletas e ia para as partidas no ônibus, junto com a delegação. Apenas não dormia na concentração.
Nunca tive problema com nenhum profissional do Grêmio, seja ele das categorias de base ou do profissional. Minha relação com o Renato sempre foi, e continua sendo, ótima.
Fui pego de surpresa e saio decepcionado com algumas pessoas. Com o clube, jamais. O Grêmio estará para sempre no meu coração.